“Temos a situação concretizada para quem estava e está na sala de aula. O problema ficou com os professores que fizeram o curso sem estar em sala de aula”, diz o deputado. Entre estes profissionais, muitos eram estagiários ou ocupavam outras funções nas escolas. “Os recursos destinados pelo governo para a solução do caso não atingiram quem estava fora”, complementa Mello.
No dia 3 de maio, os deputados estaduais Luciana Rafagnin (PT) e Péricles encaminharam à Seed o Ofício nº 1.363/2011-CEA. Em resposta, somente no dia 23 de novembro, a Secretaria enviou o Ofício nº 2446/2011, com informações sobre providências no sentido de solucionar os problemas enfrentados pelos professores egressos da Vizivali.
No documento, assinado pela assessora Ivanilde Maria Tíbola, constam as mesmas informações divulgas pela Seed posteriormente, no dia 7 deste mês. Com base na situação de impasse de milhares de professores, o deputado Mello disse que pretende tomar um novo rumo a partir de 2012. “Se até o começo do ano que vem não tiver uma resolução, poderemos entrar na justiça por perdas e danos. As informações repassadas não têm uma diretriz completa. Uma outra atitude precisa ser tomada”, afirma o deputado.
No documento apresentado no dia 7, a Seed destacou o envio às universidades estaduais do Paraná (UEM, UEL, UEPG e Unicentro) da “quarta e última lista dos professores da rede pública de ensino que ainda não estão matriculados”. Nesta semana, a Seed, em reunião com os Núcleos Regionais de Educação (NREs), para discutir avanços e desafios na área de Educação, enfatizou que o Caso Vizivali estaria solucionado.
No entanto, a situação ainda pode se arrastar por meses. A continuidade do empecilho se aproxima da data em que a abertura do Programa da Vizivali completará uma década.
Fonte: nota10
Nenhum comentário:
Postar um comentário