Os deputados petistas Luciana Rafagnin e Péricles de Mello e a representante da senadora Gleisi Hoffmann (PT), Roseli Isidoro, se reuniram na última sexta-feira (18) com o vice-governador do Paraná e secretário da Educação, Flávio Arns, em Curitiba, para discutir solução para o caso dos mais de 35 mil professores que fizeram curso à distância pela Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – Vizivali/IESDE desde 2002 e até hoje não conseguiram certificado dessa graduação. Eles reclamam o reconhecimento dos cursos.
Arns prometeu aos deputados que vai apresentar uma “solução definitiva” para o impasse até a primeira quinzena de março. Antes, está discutindo as ações com a Procuradoria Geral do Estado – PGE, com o Ministério Público – MP e com o Tribunal de Contas – TC, para obter respaldo desses órgãos e não esquecer nenhum detalhe que gere futuras contestações. “Não posso detalhar agora, mas tenho absoluta convicção de que a solução foi encontrada, inclusive, atendendo a particularidade de cada caso”, disse.
Na quinta-feira (17), o vice-governador se reuniu com o ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília, para tratar também do assunto. Ele disse ainda aos deputados que depois dessa rodada de avaliações com os órgãos para definir as bases legais das medidas a serem tomadas, consultará as lideranças e parlamentares envolvidos na luta dos professores para apresentar as regras definidas, podendo acatar sugestões. A deputada Luciana avalia como boa a audiência com Flávio Arns. “Queremos ver essa questão solucionada”, disse. Luciana aproveitou também para cobrar respostas do secretário sobre o problema das diferenças salariais dos professores da educação especial (APAEs), que recebem por hora de relógio e não por hora-atividade como os demais, e sobre a urgente necessidade de obras nas escolas dos assentamentos de reforma agrária. É o que acontece no Assentamento Celso Furtado, em Quedas do Iguaçu, onde as condições extremas da estrutura física do Colégio Chico Mendes colocam em risco a segurança dos estudantes e dos trabalhadores na educação.
Quanto à diferença salarial dos professores da educação especial, o vice-governador respondeu que também está estudando uma saída e que até o mês de março apresentará uma proposta de correção.
Assessoria Parlamentar da Deptuado Luciana Rafagnin
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