Sábado, 19 de Fevereiro de 2011
Na conversa que teve na sexta-feira (18) com o secretário Flávio Arns, na Seed, o deputado Péricles de Mello confirmou que o ministro da Educação, Fernando Haddad, já havia dito, várias vezes, que a solução do caso Iesde/Vizivali só dependia do Paraná, pois o estado tinha autonomia para isso.
A reunião foi acompanhada pela deputada estadual Luciana Rafagnin e pela assessora da senadora Gleisi Hoffmann, Rosili Isidoro.
Apesar do posicionamento do ministro, ninguém se mexeu. Pelo menos não o suficiente para pôr um ponto final na situação dos 35 mil professores que vivem esse drama.
E a situação parece ter ficado com a cara da omissão de quem poderia ter colaborado para resolver o problema. Afinal de contas foi o Conselho Estadual de Educação (CEE), um órgão da Secretaria de Estado da Educação, que autorizou a capacitação.
Nesta situação há professores que foram barrados em concursos, não conquistaram elevação de nível ou receberam ameaça de exoneração. Tudo em razão do diploma ainda não ter saído.O programa da Vizivali foi ofertado em 2003 e 2005, com duração de dois anos.
Para um resultado efetivo, o secretário quer consolidar os encaminhamentos de todo o processo de validade dos diplomas, com o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Ministério Público Estadual, a Procuradoria Geral do Estado e o Tribunal de Contas do Estado.
O deputado informou ainda que Arns vai entrar em contato com os prefeitos e assegurá-los de que uma solução está em andamento, para que eles mantenham nos cargos os professores que se encontram nessa situação, sem que sofram mais prejuízos nas suas carreiras.
Que o caso está em andamento todos sabemos. A questão é que essa "andança" sempre foi lenta demais. E, algumas vezes, parou. Para desespero de quem precisa do diploma.
Os professores que fizeram a capacitação já estão cansados de tanta lenga-lenga. Muitos já desistiram e foram fazer outra coisa. Mas quem persiste na luta mantém um fio de esperança.
O secretário Flávrio Arns promete que até até meados de março proporá uma solução para o caso.
Nós, do Nota 10, vamos acompanhar essa história até o fim.
Fonte: Nota10
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