Oito mil professores que fizeram capacitação em outra instituição poderão registrar diplomas; os 27 mil restantes farão complementação nas universidades estaduais
O governo do Paraná anunciou ontem a regularização da situação dos professores que concluíram em 2003 um curso de formação na Faculdade Vizivali e não puderam registrar o diploma. Oito anos depois, cerca de 8 mil profissionais – que fizeram capacitação em outra instituição reconhecida – terão seus diplomas validados.
Os 27 mil restantes farão complementação de curso nas universidades estaduais e serão licenciados em Pedagogia, já que antes a formação era em normal superior, que não existe mais.
A complementação começa em agosto e terá duração de um ano, mas alguns docentes poderão ter a carga horária reduzida caso tenham feito cursos de especialização e pós-graduação durante esse tempo. Assim que o curso começar eles deverão apresentar àsEscolas onde trabalham o comprovante de que estão estudando.
Temporários serão utilizados
O secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, informou ontem que nem todos osprofessores estaduais contratados como substitutos pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS) no início do ano serão dispensados. A maior parte será remanejada para atividades de contraturno, que devem ocorrer em todas as Escolas em pelo menos uma disciplina.
“Além disso temos 17 mil casos de afastamentos, seja por licença prêmio, maternidade ou doença, então precisaremos desse professores”, disse. Segundo a secretaria, 2,4 mil concursados voltarão às no dia 6 de julho. Arns também anunciou R$ 58 milhões para o transporteEscolar R$ 120 milhões para a merenda.
Os cursos de capacitação serão a distância e devem ser ofertados pelas instituições: Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).
O número de professores que cursaram a Vizivali não foi definido. Até domingo, pelo Portal Dia-a-Dia Educação (www.diaadiaeducacao.pr.gov.br), a Secretaria de Educação fará um cadastramento dos egressos para que eles informem sua situação e a carga horária de outros cursos realizados.
O Programa Especial para Capacitação dos Docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil foi ofertado em 2003 pela Vizivali em parceria com a Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde). O curso era semipresencial, valia como graduação em Normal Superior e era autorizado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE).
Em 2006, o CEE emitiu um parecer restringindo a certificação aos alunos com vínculo empregatício, que eram 10 mil. Os 20 mil restantes não tinham vínculo ou eram estagiários.
Na época, várias prefeituras contrataram os profissionais acreditando na diplomação. Com o impasse, eles correram o risco de perder o emprego. Em 2009, o Conselho Nacional deEducação (CNE) decidiu que o estado não tinha autonomia para autorizar a oferta de um programa semipresencial e por isso os 30 mil professores ficaram sem receber o diploma.
Fonte: Gazeta do Povo (PR)
O governo do Paraná anunciou ontem a regularização da situação dos professores que concluíram em 2003 um curso de formação na Faculdade Vizivali e não puderam registrar o diploma. Oito anos depois, cerca de 8 mil profissionais – que fizeram capacitação em outra instituição reconhecida – terão seus diplomas validados.
Os 27 mil restantes farão complementação de curso nas universidades estaduais e serão licenciados em Pedagogia, já que antes a formação era em normal superior, que não existe mais.
A complementação começa em agosto e terá duração de um ano, mas alguns docentes poderão ter a carga horária reduzida caso tenham feito cursos de especialização e pós-graduação durante esse tempo. Assim que o curso começar eles deverão apresentar àsEscolas onde trabalham o comprovante de que estão estudando.
Temporários serão utilizados
O secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, informou ontem que nem todos osprofessores estaduais contratados como substitutos pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS) no início do ano serão dispensados. A maior parte será remanejada para atividades de contraturno, que devem ocorrer em todas as Escolas em pelo menos uma disciplina.
“Além disso temos 17 mil casos de afastamentos, seja por licença prêmio, maternidade ou doença, então precisaremos desse professores”, disse. Segundo a secretaria, 2,4 mil concursados voltarão às no dia 6 de julho. Arns também anunciou R$ 58 milhões para o transporteEscolar R$ 120 milhões para a merenda.
Os cursos de capacitação serão a distância e devem ser ofertados pelas instituições: Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).
O número de professores que cursaram a Vizivali não foi definido. Até domingo, pelo Portal Dia-a-Dia Educação (www.diaadiaeducacao.pr.gov.br), a Secretaria de Educação fará um cadastramento dos egressos para que eles informem sua situação e a carga horária de outros cursos realizados.
O Programa Especial para Capacitação dos Docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil foi ofertado em 2003 pela Vizivali em parceria com a Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde). O curso era semipresencial, valia como graduação em Normal Superior e era autorizado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE).
Em 2006, o CEE emitiu um parecer restringindo a certificação aos alunos com vínculo empregatício, que eram 10 mil. Os 20 mil restantes não tinham vínculo ou eram estagiários.
Na época, várias prefeituras contrataram os profissionais acreditando na diplomação. Com o impasse, eles correram o risco de perder o emprego. Em 2009, o Conselho Nacional deEducação (CNE) decidiu que o estado não tinha autonomia para autorizar a oferta de um programa semipresencial e por isso os 30 mil professores ficaram sem receber o diploma.
Fonte: Gazeta do Povo (PR)
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